sexta-feira, 12 de março de 2010

O fenômeno do impostor – parte 2

“Um dia alguém vai descobrir que não sou tão bom assim”

Essa é o pensamento que mais amedronta o “impostor”. O perfeccionismo e a comparacite costumam estar presentes na maneira como “o impostor” lida com o mundo, com os outros e consigo.

OU faz tudo absolutamente perfeito OU nada do que ele fizer tem lá tanto valor. É o conhecido oito ou oitenta, muito diferente de querer fazer o melhor possível, mas levando em consideração o que realmente dá para fazer.

Já as comparações que não levam nenhum contexto em consideração, apenas o resultado final (o que os outros tem, são ou fazem agora), ajudam o impostor sempre a perder, uma vez que aumentam sua sensação de ineficácia constante.

Temos, então, que o que faz do impostor um “incompetente nato” não são suas obras, mas a maneira distorcida de enxergar a realidade, seja esperando de si algo fora da possibilidade humana, seja se comparando de forma desleal, o que gera desvalorização de qualquer maneira.

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