segunda-feira, 10 de maio de 2010

Autovalorização: manual da prática 2

Diante dos nossos acertos, a explicação mais comum é: "dei sorte". Outras variações: "ah, não foi tão bom assim", "só saiu desse jeito porque fulano me ajudou", "NÃO FIZ MAIS QUE MINHA OBRIGAÇÃO".

Essa maneira de explicar o nosso sucesso, em especial a última (não é por acaso que está em maiúsculo), são maneiras de estraçalhar (aos poucos, disfarçadamente) qualquer autovalorização (e, portanto, autoestima). Dizer e pensar esse tipo de coisa também é confundido com ser humilde, uma vez que admitir o sucesso ou nossos pontos fortes é visto como uma ofensa às outras pessoas.

Mas se você não valoriza seus pontos fortes e conquistas, quem vai fazer isso por você? É claro que ouvir um elogio ajuda a lustrar o ego, mas depender só deles pode ser um caminho torto para chegar onde se quer.

3 comentários:

  1. "Mas se você não valoriza seus pontos fortes e conquistas, quem vai fazer isso por você? É claro que ouvir um elogio ajuda a lustrar o ego, mas depender só deles pode ser um caminho torto para chegar onde se quer."

    Essa parte fala muitoO.

    acredito que muitos necessitam de uma pequena força extra (alguém lhe mostrar, suas próprias Qualidades) para retomar sua confiança!!!

    Parabéns pela forma como escreve!
    ;)

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  2. Obrigada pelo elogio, Fauler. E fico feliz em escrever de uma maneira que torna a psicologia (e a terapia cognitiva mais especificamente) algo mais próximo de todo mundo.

    um abraço pra você

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  3. uhull!!!
    Não foi nada Ana!
    Apenas falei o que penso ;)
    Acredito q qm deva ficar feliz somos nós, afinal tu ajuda-nos.
    =]

    Abraços!

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