Essa semana aconteceu uma coisa simples comigo que eu gostaria de dividir com vocês: estava usando um colar grande de bolinhas que, ao chegar em casa, foi retirado meio de qualquer jeito e colocado sobre um criado mudo. No dia seguinte, fui guardá-lo e percebi que estava todo emaranhado; tentei desfazer a confusão por uns cinco minutos mas não tive sucesso.
O mesmo ocorreu nos três dias seguintes e o colar permaneceu ali, no criado mudo, para que eu lembrasse de "consertá-lo". No quarto dia já estava quase desistindo de novo quando tive uma idéia: por que não abrir o fecho e, com a ponta solta, desfazer o emaranhado? Em menos de um minuto, já estava guardando o bendito colar.
O mesmo ocorreu nos três dias seguintes e o colar permaneceu ali, no criado mudo, para que eu lembrasse de "consertá-lo". No quarto dia já estava quase desistindo de novo quando tive uma idéia: por que não abrir o fecho e, com a ponta solta, desfazer o emaranhado? Em menos de um minuto, já estava guardando o bendito colar.
Moral da história: às vezes, temos um problema que se arrasta e que, diante dele, sempre fazemos a mesma coisa e, claro, obtemos os mesmos resultados. A coisa pode permanecer por tanto tempo que chegamos a pensar que aquele estado é irreversível, não tem solução. Mas um belo dia, acordamos inspirados e fazemos algo diferente, que tem um outro resultado e o problema se resolve.
Então, eu fico me perguntando: será que o problema era irreversível mesmo ou será que a nossa reação, nossa tentativa de solucioná-lo, feita repetidamente, é que não tinha o efeito que esperávamos?
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