Querer ser bom em tudo (ah, desculpe, bom é pouco, o correto é dizer "querer ser o melhor em tudo") tem preço. E, na maior parte das vezes, não é tão barato quanto parece.
Você pode pagar por essa exigência toda com desânimo, tristeza, vontade de não fazer nada, falta de persistência, raiva e frustração. Convenhamos, isso pode sair bem caro.
Mas você pode me perguntar: Ana, você está querendo dizer, então, que é melhor não ter ambição na vida, fazer as coisas de qualquer jeito? E eu respondo: não, claro que não. Não estou me referindo a como você faz as coisas, mas à maneira como você exige de você mesmo que elas aconteçam.
Por que é diferente quando você tenta dar o seu melhor e, por quaisquer motivos, a coisa não sai lá tão boa e a sua postura diante disso é compreensiva (similar àquela que oferecemos aos amigos), e não mais parecida com um capataz com chicote pronto para criticar e machucar você diante do mínimo desvio.
E até que é fácil ver quanto seu perfeccionismo te custa: basta dar uma bola fora e prestar atenção nas coisas que passam pela sua cabeça e nos sentimentos que você tem. Se você se sentiu muito mal, pensando coisas ruins a seu respeito, bem-vindo ao clube dos perfeccionistas invictos.
Vale a pena ser sócio?
Ana Carolina Diethelm Kley
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