Muitos acham que só o amor basta para manter duas pessoas juntas e felizes. Ele é importante, mas há outros fatores essenciais.
No casamento, é preciso esclarecer as coisas. E de que maneira? Expressando (com todas as letras) o que se espera de um e de outro no dia a dia (de preferência, antes que ele ocorra).
É o que acontece antes de entrar numa empresa: se é informado sobre que funções serão desempenhadas, bem como o que esperar da empresa e dos colegas. E, mesmo assim, ainda existem desentendimentos. Agora, imagine se o empregador simplesmente dissesse ao empregado "gosto de você, vamos trabalhar juntos!", e mais nada. O que aconteceria? Confusão atrás de confusão, afinal, cada um agiria conforme suas próprias regras e expectativas, que ficariam veladas.
No casamento é a mesma coisa: é preciso explicitar as regras do "contrato". Ou seja, conversar sobre o que cada um espera do outro e chegar a um termo comum. Como lidarão com finanças, arrumação e limpeza da casa, com divisão de tarefas.
É importante conversar até sobre o que cada um considera como lazer. Pois, se lazer para um é curtir o sofá de casa o dia inteiro e, para o outro, é sair com amigos e ver a família, taí o pano de fundo perfeito para o começo dos desentendimentos.
E o que se faz depois de descobrir as diferenças? Encontra-se o meio do caminho, que poderia ser sair com amigos dois finais de semana ou somente aos sábados, por exemplo.
Confiar apenas ao amor a tarefa de fazer duas pessoas se entenderem é sobrecarregá-lo demais e esperar dele o que, sozinho, ele não pode dar.
Por outro lado, pode-se pensar: mas dá trabalho esclarecer tudo isso!
Realmente dá. Mas para ter um relacionamento gostoso, reconfortante, recompensador, vale a pena ir por este caminho.
Cada um é livre para decidir o que quiser. Só não vale deixar essas questões de lado e depois vir dizer Santo Antônio te enganou.
Ana Carolina Diethelm Kley
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