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quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Vamos falar sobre vitimização


Decidi escrever sobre vitimização porque ela representa uma importante forma de resistência à mudança.

Traduzindo para o português:  se você quer resultados novos (e melhores!) em 2016, talvez valha a pena ficar de olho no que pode ser um obstáculo. E se ver como uma vítima da situação, com certeza, é uma postura que não ajuda ninguém a colher bons frutos.

E vou explicar o porque neste post.

Quando entramos no modo de funcionar da vítima, algumas coisas acontecem:
- nos sentimos impotentes diante daquela situação
- nos vemos como "coitados"
- provocamos nos outros
- temos pena de nós
- sentimos raiva de todos (e, não raro, da vida)
- podemos nos sentir injustiçados
- ficamos paralisados 
- não conseguimos lidar com o problema em si
- perdemos o jogo de cintura
- sentimos muita raiva (ah, eu já falei isso, né?! Achei que era bom ressaltar esse aspecto, pois pode ser muita raiva mesmo, ou uma irritação mais leve, mas que não passa)
- tendemos a remoer e remoer e remoer o assunto
- tendemos a reclamar e reclamar e reclamar e reclamar mais um pouco
- ficamos pesados e a esperança de que as coisas vão se resolver se enfraquece
- esse comportamento tende a afastar as pessoas que, num primeiro momento, até se compadecem de nós e tentam nos ajudar mas, quando percebem que o queremos é apenas reclamar (e não resolver), vão nos deixando de lado
- sobra tristeza, frustração e desânimo

Com tudo isso, como ter resultados promissores? Está aí uma boa pergunta! Eu acho que não dá. Se alguém conseguir enxergar um jeito, por favor, me escreva contando, ok?

Caso você tenha se identificado com essa descrição, não se preocupe: você pertence a um grupo aparentemente (isso é só minha observação, não vem de dados de pesquisa) bastante frequente

Ok, e o que eu faço com isso, então, Ana?

Em geral, as pessoas não funcionam assim o tempo inteiro. Então, se você prestar atenção, é possível perceber os sinais emocionais e comportamentais que mostram que o vitimismo começou, bem como os gatilhos (situações) que costumam desencadeá-lo e, uma vez percebido, é possível modificar esse padrão, se você considerar essa mudança de postura vantajosa.

Pode ser incômodo perceber a vitimização. Costuma dar uma raiva.... 

Ou pode ser libertador ver que você não é o único que funciona desse jeito e que há modos de ser diferentes a fim de ter resultados melhores na vida. 

No próximo post, falarei sobre a postura alternativa à vitimização para que você possa ponderar o que é melhor. Enquanto isso, minha sugestão é observe-se e perceba como você está em relação a isso.

Ana Carolina Diethelm Kley
Para me adicionar no Twitter: @AnaDKley



quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Vá até o fim

Em 2016, desejo a todos vocês, queridos leitores, muita felicidade, leveza e satisfação

E, para colaborar com isso, resolvi lembrá-los de alguns pontos importantes:
- ter clareza do que você quer é essencial para delinear o caminho (que tal fazer uma lista de metas para direcionar seu ano?)
- agir com foco ajuda a chegar onde você quer

Uma vez que uma meta (ou uma lista) te parecer interessante, ponderar sobre essa proposta ajuda a valorizar a ideia e a aumentar a motivação necessária para que ela saia do papel. Lá vão algumas perguntas úteis neste processo:
- por que fazer isso? por que não fazer?
- Quais são os custos e benefícios de colocar isso em prática?
- Quais são os efeitos desse objetivo a curto, médio e longo prazo?

Se ao responder estas perguntas, a meta pareceu valer a pena e você decidiu que quer ver aquilo concretizado, então, é hora de colocar a mão na massa.

Neste ponto, eu tenho uma proposta: que tal treinar ir até o fim? Em outras palavras: e se, em 2016, um dos seus objetivos fosse terminar tudo aquilo que você se propuser a fazer?

Diante de dificuldades, a tendência a desistir é comum e aparece sob as mais diversas justificativas (fique atento aos seus pensamentos permissivos). E não foi à toa que usei o verbo treinar: é preciso colocar atenção neste aspecto e ficar de olho em qualquer movimento ou demora excessiva que o faria desviar do seu objetivo. Às vezes, será mais fácil ir até o fim; em outras, nem tanto. Mas sempre será possível usar a situação de dificuldade para aprender algo que poderá ser usado numa oportunidade futura. 

E quanto mais você persistir, mais fácil será fazer isso em outras atividades.

Se você se interessou pelo tema, pode ouvir um podcast sobre "acabativa" do Luciano Pires clicando aqui

Boas metas e muita acabativa pra você neste ano novo!

Ana Carolina Diethelm Kley

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quinta-feira, 25 de junho de 2015

As dificuldades são companheiras, não inimigas

Caro leitor, hoje quero falar com seu lado emocional. Deixe seu lado racional apenas espiando, por favor. Você vai entender, em breve, o porque deste pedido.

Bom, vamos ao  tema do post.

Decidi escrever sobre ter dificuldades porque isso faz parte de qualquer processo de aprendizagem e, portanto, é normal e frequente. Seu lado racional pode ler essa frase e dizer "Mas claro que é. Todo mundo tem dificuldade, todo mundo erra!". Seu lado emocional, por outro lado, pode murmurar entredentes "não é bem assim, não! As pessoas que são realmente inteligentes e boas no que fazem não tem dificuldades. Então, você não deve ter dificuldades."

E como é que você pode saber se seu lado emocional realmente diz algo assim? Observando a reação que você tem quando encara uma dificuldade cara a cara: no momento em que percebe que não está entendendo, que as coisas não estão claras, que outras pessoas tem mais facilidade com aquilo que você. O que você sente? Caso se sinta chateado, desanimado, triste ou com raiva, é muito provável que seu lado emocional diga o que está descrito acima mesmo (ou algo similar).

Se for este o caso, não se preocupe. Você não está sozinho. Essa ideia e essas reações são muito comuns.

Agora, se você quer aprender uma língua, fazer um esporte novo, se especializar, abrir uma empresa, ousar na vida de forma geral (sair da mesmice), dar um passo adiante ou se empenhar em qualquer atividade nova, prepare-se: algum nível de dificuldade vai aparecer. E sabe por que? Porque você ainda não sabe aquilo. E isso não é nem errado, nem inadequado e nem mostra que você tem um problema intrínseco e irrecuperável. Mostra sim que você está adentrando algo desconhecido.  

Ter esse tipo de dificuldade é esperado e só diz que você está avançando no processo. Sim, é isso mesmo que você leu: ter dificuldade pode ser um sinal de progresso. Afinal, quer dizer que você se envolveu em algo novo (já merece os parabéns!) e foi adiante. Em alguma parte do caminho, deu de cara com alguma coisa confusa, algum ponto ou perspectiva diferente, e é aí que você tem a oportunidade de dar outro passo importante: parar, olhar pra aquilo, entender melhor e aprender algo. 

Sendo assim, a dificuldade pode ser vista como uma porta para a evolução. Olha que coisa boa! 

Mas, se você interpreta a dificuldade como alguma coisa que não deveria estar ali ou que diz algo de ruim sobre você, o que acontece é que o processo é quebrado, pois, em geral, tendemos a evitar o desconforto de nos sentirmos errados ou inadequados. O que vem depois é parar, deixar de lado, começar a desqualificar a coisa toda ("ah, nem queria mesmo", "acho que não vale a pena", "isso é chato", "eu podia usar meu tempo com coisas bem mais interessantes") e deixar de avançar, de aprender. 

Com o tempo, você pode ter a sensação de que sua vida não anda ou anda muito lentamente, que você não consegue alcançar seus objetivos ou que você sempre começa e pára, começa e pára. 

O efeito que a dificuldade terá sobre você depende da maneira como você decidir enxergá-la. Agora, o caminho a seguir está na suas mãos (ou na sua cabeça). O que seu lado emocional achou de tudo isso?

Ana Carolina Diethelm Kley
anacdkley@hotmail.com
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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Revolucionando 2014

Como ainda estamos em janeiro - o mês clássico para pensar em objetivos, desejos e metas, resolvi sugerir um vídeo de 15 minutos do Christian Barbosa, que tem uma história de vida bem bacana e muito a oferecer.

Neste vídeo, há dicas de como estabelecer suas metas para este ano novo e, de fato, concretizá-las. Muitas vezes, a parte difícil é saber o que queremos. Passado este desafio, temos outro pela frente: investir no processo que fará com isso tudo vá além das promessas e se materialize. 

E, depois, vem a recompensa em forma de resultados, satisfação, força e autoconfiança. Para ter mais clareza e chegar mais perto dessas coisas, vale a pena investir 15 minutos.


 
Ana Carolina Diethelm Kley
anacdkley@hotmail.com
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sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

O que esperar do Ano novo

 
2014 pode ser um ano excelente. Ou nem tanto.

Vai depender muito de como vamos aproveitar as oportunidades. Não só as que aparecem, mas, principalmente, aquelas que criarmos. Porque oportunidade também é assim: se cria. Os dias que se sucedem nos fornecem o tempo, mas é nosso livre arbítrio que escolhe o que se faz com ele, não é?

Então, é hora de aproveitar a esperança e a motivação que a virada do ano nos fornece (temos 365 novas chances!) para pensar e fazer diferente. Você pode começar, por exemplo,refletindo sobre os fatores que não te deixam ser feliz, como você gostaria .

Com essas informações, é hora de escrever, afinal, quanto mais claro o caminho, mais fácil é segui-lo. É importante colocar suas metas no papel porque construir e aproveitar oportunidades tem a ver com saber onde você quer chegar.

Uma das melhores metas neste ano será, com certeza, fazer essa lista se concretizar. Dá trabalho, mas vale a pena. Pense em você no final de ano, revendo suas conquistas, o que você gostaria de poder ter, ser ou fazer? Sinta como se isso tudo já tivesse acontecido. Assim, dá pra perceber como vale todo o esforço? Se deu, então, mãos à obra!

Um excelente 2014 para todos os leitores do Pensando Bem!

Ah, e desculpem a ausência dos últimos meses... Mas ano novo, posts novos!

quarta-feira, 3 de julho de 2013

A responsabilidade é toda minha

"Eu sou o errado"
"Nada do que eu faço, dá certo"
"Se isso não deu certo, foi só por minha causa"
"Tudo o que eu coloco a mão, desanda"
 
Estes pensamentos são comuns em pessoas que tendem a puxar a responsabilidade (do que deu errado) pra si. E fiz questão de colocar estes parênteses porque há outro hábito que costuma aparecer junto com este: diante do que dá certo, atribuir isso à sorte, a algum tipo de facilidade ou ao grupo; ou seja, o resultado, quando é positivo, não é explicado como algo que apareceu por capacidade ou competência.
 
Sendo assim, olhe só o que temos:
- diante de resultados negativos: "eu sou o principal responsável"
- diante de resultados positivos: "eu dei sorte", "tava fácil", "só consegui porque algumas pessoas me ajudaram", "qualquer um teria feito isso".
 
Pensando deste jeito, quando será possível enxergar o seu valor?
Com estes hábitos mentais, que exageram o negativo e desqualificam o positivo, a resposta mais provável é "nunca".
 
Então, se você quiser ter uma autoestima melhor ou confiar mais em você, um bom caminho, talvez, seja começar a treinar outra forma de valorizar o que acontece.
 
Aqui, há um exemplo de como dividir responsabilidades.
Mais reflexões sobre como valorizar seus resultados e quem você é estão aqui e aqui.
 
Os resultados começarão a aparecer a partir do momento em que você perceber o hábito antigo, treinar uma nova forma de enxergar e, gradualmente, se acostumar a ver de outro jeito. De acordo com os estágios da mudança.
 
Ana Carolina Diethelm Kley
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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Um natal maravilhoso e um ano novo cheio de conquistas

É o que desejo a todos os leitores do Pensando Bem.

Minhas sugestões para ter um 2012 memorável:
- identifique seus pan's e verifique se eles são tão verdadeiros quanto parecem
-  use o racional a favor do seu emocional
- dê o tamanho que as coisas realmente tem
- dê o valor que as suas conquistas realmente tem (nem mais, nem menos)
- estabeleça seus objetivos e especifique o que pode fazer para atingi-los
- não deixe para depois o que é preciso fazer hoje (embora, dê preguiça só de pensar nisso)
- diferencie o que é uma preocupação útil de uma não tão útil assim
- tente remoer menos e agir mais
- fique atento aos seus vícios mentais
E lembre-se de olhar, com frequência, para as coisas boas da sua vida

Divirta-se neste ano novo!

E em 2012,  quando quiser ajuda para pensar melhor, estarei  por aqui.

Ana Carolina Diethelm Kley

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Como lidar com coisas novas: o caso do esmalte verde

Outro dia, decidi usar um esmalte verde claro.

Para quem só usava renda (branco), uma base transparente ou um vermelho discreto (no máximo), foi uma mudança significativa.

E o que aconteceu?
Uai, o que acontece em todo período de mudança:

1) passei pela fase de estranhamento ("meu Deus! Que cor é essa? Eu vou tirar isso agora!"), que me levou a querer voltar para o que estava acostumada ("mas aquele vermelho fechado fica tão bom; semana que vem eu tento colocar esse verde de novo") e eu tive que me lembrar dos motivos para experimentar AQUELE esmalte (dá mais vida às minhas roupas; estava entediada com as cores; havia visto na mão de outras pessoas e tinha achado bem interessante) e resolvi continuar com ele.
Na realidade, tive uma ajudinha de um anjo encarnado que me lembrou: "Ana, é normal estranhar. Mas fica com ele pois, daqui a pouco, você acostuma".

2) passei pela fase de adaptação (ficava olhando com frequência); ouvia o feedback das pessoas e observava o efeito que ele tinha durante a semana (análise dos fatos)

3) tive recaídas (claro que eu voltei a usar um rosinha, um vermelho básico) e, com a ajuda dessas experiências, pude reforçar como foi bom usar o meu verdinho.

4) percebi que essa outra cor realmente tinha vantagens interessantes e as desvantagens eram administráveis. Essa é a fase de maturação da mudança

5) E, nesta semana, entrei concretamente na última fase: a mudança de hábito mesmo.
E como eu sei disso? Porque, de livre e espontânea vontade, resolvi colocar um azul bem claro e estou adorando. Cheguei mesmo a descobrir mais um ponto positivo: é divertido!

Moral da história:
a) podemos aprender coisas bem úteis observando os fatos mais simples.
b) mudar pode ser difícil e não importa que tipo de mudança seja. O que importa mesmo é nos focarmos nas razões para mudar, administrar os riscos e novidades e aproveitar os benefícios do novo

Ana Carolina Diethelm Kley
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terça-feira, 12 de julho de 2011

"O que os outros vão pensar se souberem que eu precisei de ajuda pra lidar com isso?"

Boa pergunta.

Pode ser que eles pensem: "nossa, esse aí deve estar louco" ou "que pessoa fraca" ou "é um incompetente mesmo". Ou pode ser que eles pensem: "Graças a Deus ele decidiu procurar ajuda!" ou "Já não era sem tempo" ou "Agora as coisas vão melhorar para ele" ou "Muito corajoso da parte dele procurar ajuda".

Existem muitas possibilidades. Mas, afinal, quem são os outros?

É preciso definir quem são os outros e, principalmente, quem são os outros cuja opinião realmente interessa a você. Se você for se preocupar com a opinião de todas as pessoas do mundo, é melhor você reservar um bom tempo para isso, porque vai dar um trabalhão. E será que vai valer tanto a pena assim?

Agora, o que você pensaria se alguém que é importante pra você precisasse e fosse atrás de ajuda? Soaria tão ruim assim? Ou seria preferível que essa pessoa continuasse sofrendo com o problema?

Se você pensa diferente, pode ser que as pessoas que gostem de você também o façam.

Ana Carolina Diethelm Kley
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terça-feira, 5 de julho de 2011

"Ninguém vai poder me ajudar."

Essa ideia tem poder.

O poder de aniquilar qualquer esperança de melhora. E sem esperança, a pessoa definha. Afinal, se ela pensa que nem ela nem ninguém pode fazer qualquer coisa pra mudar aquela situação, a coisa parece estar feia mesmo.

A minha pergunta, no entanto, é: como você chegou a esta conclusão? Baseado em que fatos?

Porque, se formos nos basear somente no que sentimos quando estamos mal (eu sinto que ninguém vai conseguir me ajudar) ou em conclusões pessoais ("meu caso é muito difícil. Duvido que alguém consiga me ajudar"), podemos chegar a ideias equivocadas. Até porque, existem muitos especialistas hoje em dia, pessoas que passaram anos estudando e se dedicando a conhecimentos muito específicos e, de repente, o que é novo pra você, para eles pode ser rotineiro.

Pensar desse jeito faz com que se desista antes de tentar. E perde-se a possibilidade de ver que existia ajuda e nem era tão complicado assim. Já pensou se este é o seu caso? Você só vai saber se for atrás.

Ana Carolina Diethelm Kley
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terça-feira, 28 de junho de 2011

"Quem conhece minha cabeça sou eu"

Concordo, mas não totalmente.

Um psicólogo recebeu formação para ajudar outras pessoas a identificarem padrões e modificar aqueles que atrapalham, coisa que, embora você conviva diariamente com isso, muitas vezes não sabe fazer (razão pela qual sofre com o problema).

Além disso, um profissional especializado consegue enxergar fatores que ajudam as dificuldades a se manterem e, com seu auxílio, esse ciclo pode ser quebrado. E, não adianta, quando estamos dentro do furacão, é muito mais difícil ter uma ideia real da dimensão da coisa.

Outro questão importante é que, muitas vezes, precisamos desenvolver ou fortalecer habilidades que não nos foram ensinadas, como organização, saber dizer "não" quando necessário, controlar impulsos e lidar com emoções. E, para isso, um "treinador" emocional e comportamental pode ser muito útil.

Então, chego à conclusão que você é a pessoa que tem o maior conhecimento sobre você mesmo e, ao unir isso às informações, técnicas e visão especializadas do psicólogo, surge uma maneira de se ver ainda mais clara e produtiva, desfazendo ciclos viciosos e fortalecendo seus pontos positivos.

Uma pergunta que sempre me faço é: por que ninguém chega nas consultas médicas e diz "não põe a mão aí porque quem conhece meu corpo sou eu??" (!)

Se alguém quiser arriscar uma resposta, sou toda ouvidos.

Ana Carolina Diethelm Kley
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terça-feira, 21 de junho de 2011

"Quem procura ajuda é fraco"

Levando em consideração que vivemos todos juntos e que contamos com a colaboração uns dos outros para quase tudo nesta vida (afinal, não sou eu quem faz o pãozinho que como pela manhã, nem sou eu quem provê a internet que utilizo todos os dias), essa ideia é um pouco enigmática pra mim.

Parece que, para algumas coisas, não há problema em contar com a colaboração do outro. Mas, quando não se está bem ou diante de alguma questão difícil, aí sim é coisa de gente fraca precisar de ajuda (dois pesos, duas medidas).

Então, forte é aquele que se vira, que resolve tudo por conta própria, que administra sozinho todos os problemas o tempo inteiro, que sabe tudo de todas as coisas e, portanto, não precisa de auxílio nenhum.

Baseado neste conceito de FORTE, até eu concordo que ir atrás de ajuda é coisa de gente fraca.

Só que será que este conceito é possível? Você conhece alguém (de verdade) que se encaixa nele? As pessoas que você considera fortes realmente são assim?

Um exemplo de uma pessoa que eu considero forte é a Marina Silva (atenção: este post não tem conotação política).

Explicando: ela era seringueira, foi a única da sua comunidade a estudar e a ingressar na faculdade, teve uma série de questões sérias de saúde (chegou a ser desenganada), muitas das quais levaram irmãs suas a falecer; teve quatro filhos, ascendeu na política, foi ministra e candidata a presidente do Brasil.  Se eu fosse tentar encaixá-la no conceito de gente forte acima, Marina seria considerada uma pessoa fraca.

Afinal, ela insistiu nos seus objetivos, mas não fez isso sozinha; precisou de ajuda (dos médicos, dos professores, dos colegas, das pessoas que cruzaram seu caminho e o tornaram mais leve); não sabe de todas as coisas, embora tenha um conhecimento profundo sobre questões importantes e se comunique muito bem.

Mas, e se ela tivesse pensado, lá no seringal Bagaço, que se contasse com alguém seria fraca, hoje o Brasil não teria um grande exemplo no qual se espelhar.

Então, me baseando neste e em outros exemplos de gente forte, eu me pergunto: o que vale mais a pena pra você? Continuar levando adiante seu sofrimento (e vê-lo se agravar dia após dia) ou rever seus conceitos e perceber que procurar ajuda é uma necessidade básica e algo natural, que ao invés de tirar seu valor, faz com que você demonstre que está interessado em melhorar, em se mexer e ir atrás do que quer de verdade.

As pessoas que gostam de você e acompanham seu sofrimento, com certeza (e eu nem as conheço!), pensariam coisas muito positivas a seu respeito se você procurasse ajuda e fosse mais feliz.

Ana Carolina Diethelm Kley
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sexta-feira, 17 de junho de 2011

Quando é hora de procurar ajuda

1) Quando você já tentou de tudo e ainda continua tendo os mesmos resultados dos quais você está cansado/ cheio/ não aguenta mais.

2) Quando as coisas pelas quais você está passando já atrapalham outras áreas da sua vida, além daquelas que tem relação direta com o problema. Exemplo: dificuldades no trabalho que deixam você nervoso e desanimado e, aí,  você se isola dos amigos e se distancia da família e da companheira.

3) Quando o problema começa a limitar sua existência de uma maneira que não é saudável, de um jeito que só faz aumentar o sofrimento.

Essa é a hora. Aliás, muitas vezes, essa hora já começou há algum tempo.

Mas procurar ajuda também pode ser um problema.  E sabe por que? Por causa das ideias que acompanham essa ação. Alguns exemplos vem a seguir:

"Quem procura ajuda é fraco."
"Quem conhece minha cabeça sou eu."
"Ninguém vai poder me ajudar."
"Eu já tentei de tudo e nada deu certo. Procurar ajudar vai ser só perda de tempo e de dinheiro."
"O que os outros vão pensar se souberem que eu precisei de ajuda pra lidar com isso?"

Nos próximos posts, vou avaliar cada uma dessas ideias. E sabe por que?
Porque elas são mais do que ideias distorcidas, são empecilhos que  aumentam sofrimentos  e impedem que as pessoas sejam  felizes, realizadas, saudáveis. Portanto, na minha opinião, essas ideias são verdadeiros inimigos públicos.

Quantas e quantas vezes eu já não ouvi "como eu queria ter feito/conhecido isso antes!" É lembrando disso e na esperança de que estes posts ajudem outros a se libertar dessas pragas mentais, que escrevo.

Ana Carolina Diethelm Kley
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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Traumas: você tem? Bem-vindo ao clube!

Traumas são eventos ruins que deixam marcas em nossas vidas. E marcas bem feias muitas vezes.

Não vou me atrever a querer fazer um tratado sobre isso num simples post. Seria muita pretensão.

Posso, porém, escrever algo que vejo acontecer todos os dias: pessoas mudando pontos de vista, emoções e comportamentos; pessoas mudando seu futuro, apesar do que aconteceu no passado.

E vivemos reagindo a ideias das mais explícitas às mais escondidas (às nossas ideias sobre nós mesmos, sobre os outros e sobre o nosso futuro). O que, aliás, é uma boa notícia! Afinal, não é possível refazer a trajetória dos acontecimentos, mas há como refazer a mensagem que eles deixaram e com um detalhe que faz toda diferença: só depende de você mudar. O primeiro passo será sempre uma escolha sua.

Penso que, muitas vezes, precisamos de uma ajuda extra pra aprender a modificar estas ideias. Mas este é um processo de aprendizado, como qualquer outro, com suas facilidades e dificuldades características. É um desafio, como todo aprendizado. Pode, sim, ser bem difícil às vezes. Mas, desde quando difícil é sinônimo de impossível?

Ana Carolina Diethelm Kley
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terça-feira, 19 de abril de 2011

Saco cheio é essencial

Estar de saco cheio significa que você não aguenta mais uma situação, que isso acabou de ultrapassar seus últimos limites, e que agora é preciso mudar, de um jeito ou de outro.

Muitas vezes, o que nos incita a mudar é esse incômodo causado pela situação que, gradativamente, cresce até o ponto do saco cheio. Então, caso você esteja passando por isso, aproveite a força que a raiva dá e faça algo produtivo a respeito.

Mas caso você não queira chegar neste ponto, que é realmente muito desgastante, preste atenção nos pequenos incômodos do dia-a-dia e tenha cuidado com pensamentos permissivos do tipo "ah, isso não é nada" ou "vai mudar" (sem que nada seja feito a respeito), entre outros.

Esses pensamentos pequenos, mas muito poderosos, são capazes de camuflar a pior das situações e transformar seu elefante branco numa bonita cristaleira, só que, mais dia ou menos dia, ele resolve se mostrar e acaba causando um estrago maior que a quebra de preciosos copos.

Agradecimentos pela sugestão de tema a Susana Telles (querida Su).

Ana Carolina Diethelm Kley
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quinta-feira, 10 de março de 2011

A todos os meus pacientes

Orientação emocional, na minha opinião, é ajudar os outros a perceberem quando estão com raiva, ansiosos preocupados, tristes. É ensiná-los  a ver o que eles fazem quando se sentem assim. É treinar a percepção a respeito do que eles pensam pois, desta forma, podem decidir se o que passa pela cabeça é digno de tanto crédito. Ou não. E tudo isso de um jeito autônomo.

É ensinar que, com prática, quem terá o controle sobre as próprias vidas são eles mesmos, e não ideias arraigadas que carregam o status de verdade absoluta (sem o serem de fato).

Porque reagimos a ideias, a nossas ideias, e não às situações de verdade.

Eu gosto muito do que eu faço porque isso me dá a chance de ajudar a pessoa a se libertar, para que ela deixe de ser uma marionete nas mãos dos próprios pensamentos.

E eu agradeço muito a todos os meus pacientes, aos atuais, aos passados e aos futuros, pela chance de ter uma participação nesse processo tão lindo que eu vejo acontecendo na minha frente, de sessão em sessão.

Parabéns a todos aqueles que tiveram a coragem de pedir ajuda e se libertar.

Pois acredito que a vida sempre será grata àqueles que quiseram ser mais felizes. E foram atrás disso.

                                                                                                                   Ana Carolina Diethelm Kley
                                            anacdkley@hotmail.com
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