Essa é uma maneira de pensar comum e que pode trazer muitos prejuízos.
Digo isso porque, em geral, ela não é verdadeira e, se nossas reações se baseiam em algo distorcido, elas serão desproporcionais ao que acontece.
Então, como saber se, de fato, todos estão contra você ou não?
Olhando os fatos.
Todos os fatos, da forma mais imparcial possível.
Reforcei esta parte porque as pessoas que acreditam nessa ideia, tendem a coletar apenas alguns tipos de fatos (comentários dúbios ou críticas) e ignorar ou distorcer outros.
Ao invés de ouvir um elogio ou ver uma ajuda como uma demonstração de que a pessoa quer o seu bem, isso tudo pode ser desvalorizado com alguma ideia do tipo "o que será que a pessoa quer ganhar com isso?". Ou seja, já se parte do pressuposto de que o outro não está genuinamente querendo ajudá-lo e, sim, obter alguma vantagem em troca.
Uma das consequências ruins deste tipo de pensamento recorrente é que tendemos a viver desconfiados e, muitas vezes, atacar e ser agressivos (direta ou indiretamente) com muita gente (quando não é com todo mundo). O que, por sua vez, pode gerar antipatia nos outros que, por causa disso, podem tender a, realmente, não dar muita atenção ao seu bem-estar, o que é visto como uma prova indelével de que você estava certo, o que aumenta sua desconfiança e agressividade, e assim por diante, num ciclo sem fim.
Pare e perceba: o quanto você colabora para a agressividade e/ou desinteresse que supostamente tem recebido? Responder essa pergunta sozinho pode ser difícil. Neste caso, um grande amigo será muito útil para te dar um feedback.
Ana Carolina Diethelm
Kley
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