O post de hoje é sobre as coisas que deixamos para fazer depois e alguns motivos que nos levam a fazer isso.
O motivo mais presente, em geral, é o pensamento permissivo, aquele que vem rápido, diz uma coisa aparentemente inofensiva, te deixa bem naquele momento e, depois, causa algum nível de estrago na sua vida. Quer exemplos? "Amanhã/depois, eu faço", "Agora, estou cansado, não vai dar", "Segunda eu começo", "Eu mereço descansar agora", "Isso é tão chato, deixa pra lá".
Esses pensamentos nos dão o "aval" para postergar algumas ações e isso, realmente, parece algo que não vai durar muito, que logo faremos aquilo. Mas, aí, passam-se dias, meses, anos e nada.
Aí, vem um outro tipo de pensamento que diz o seguinte: "eu vou começar a me cuidar mais quando tiver mais tempo/ mais dinheiro / mais tranquilidade (ou seja, quando um cenário ideal acontecer, eu começo!). E quando isso vai acontecer? Talvez até a mãe Dinah fique na dúvida, então, por que esperar?
Uma vez, li a seguinte frase “Daqui a um ano você vai desejar ter começado hoje” (atribuída a Karen Lamb) e isso fez todo o sentido. Afinal, o melhor dia para se começar é hoje. Não importa se as condições ideais ainda não estão presentes, ou se você não está na sua melhor disposição, o que realmente vai fazer diferença é começar.
Aliás, começar é a parte mais difícil. Mas pensar em como você estará daqui a um ano por causa deste primeiro passo me parece um bom estímulo, não?
É claro que não são apenas os permissivos que nos impedem de chegar onde queremos (se não plantamos um pouco por dia, não colhemos nada), existem outras razões de ordem prática, financeira, emocional e tantas outras. Mas este post é especialmente útil para aqueles momentos em que empurramos as coisas com a barriga e, em geral, sabemos quando estamos fazendo isso, pois a culpa, o remorso e a frustração costumam aparecer depois (sem falar em ansiedade, tristeza e tantos outros).
Então, o que você prefere ter daqui a um ano: mais frustração ou satisfação e resultado? Lembre disso quando o pensamento permissivo der o ar da graça. E, quando isso acontecer, ao invés de dar ouvidos, você pode pedir para ele voltar mais tarde e fazer o que é preciso fazer. Ou não. A escolha é sua.
Ana Carolina Diethelm
Kley
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