sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Comparações podem fazer mal à saúde

Comparações injustas podem fazer sua autoestima sofrer abalos consideráveis. E isso pode causar prejuízos emocionais, sociais, afetivos e até físicos (afinal, quando não gostamos do que enxergamos no espelho, olhamos cada vez menos, cuidamos cada vez menos e, às vezes, até negligenciamos cuidados com a saúde).
 
Mas como perceber se a comparação que fazemos é injusta?
 
O primeiro sinal importante é ela parecer absolutamente razoável. É isso mesmo que você leu: uma comparação injusta, inicialmente, tem uma cara de coisa natural, esperada e que todo mundo faz.
 
Com esta última parte, eu até concordo: muita gente se compara de forma injusta...
 
Então, diante de uma comparação, faça a segunda análise: com quem você está se comparando?
 
 * É com qualquer outra pessoa que não você?
 * Você está comparando seu ponto fraco com o ponto forte do outro?
 * Você está levando em consideração apenas uma parte da informação (e ignorando o contexto, ou tudo o que a pessoa teve que fazer para chegar lá, ou as coisas negativas que ela faz/tem)?
 
Se você respondeu "sim" a qualquer uma das três perguntas, cuidado.
Se você respondeu "sim" a duas das três perguntas, isso já é um sinal de que a comparação não é justa. Se as três respostas, foram afirmativas sua comparação é, definitivamente, algo que só servirá para te deixar triste, desanimado e desesperançoso (e ainda baseado numa visão distorcida).
 
Então, fique de olho na comparacite: o hábito de fazer comparações injustas. Sim, isso existe.
 
Aliás, essa história de pegar o melhor do outro e comparar com nosso ponto fraco é bem comum mesmo.
 
Nesta semana, vi um post sensacional mostrando fotos de modelos maravilhosas produzidas e sem produção alguma. É incrível como elas são gente normal!
 
 
 
Ver isso me fez pensar como podemos sofrer sem necessidade (o que me inspirou a escrever este post).
 
Se você quer ser justo com você (e ter mais autoestima, autoconfiança, alegria e satisfação), compara-se consigo mesmo, pense em como as coisas eram antes e como estão agora, leve em consideração cada degrau avançado, foque no que VOCÊ precisa, quer, deseja. Gaste sua energia com você. Caso prefira insistir nas comparações injustas, só não reclame depois, por favor.
 
Ana Carolina Diethelm Kley
Para me adicionar no Twitter: @AnaDKley

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