Ansiedade é uma emoção que se assemelha a outras como receio, medo, preocupação, insegurança, angústia, desespero. Simplificando (apenas para facilitar nossa comunicação, caro leitor), vamos chamar tudo de medo (sim, ansiedade é só um nome diferente para medo).
O que varia é a intensidade da emoção e os sintomas físicos que aparecem junto (exemplo: ao ficar preocupado, você pode sentir apenas uma leve tensão, algum nível de desconforto físico; já ao se sentir desesperado, seu coração bate muito rápido, você pode ficar agitado, com um aperto no peito e dificuldade de se concentrar).
Sentir ansiedade é normal. Todo mundo tem em um ou outro momento. O que acontece é que as pessoas, ou a maior parte delas, não fica falando aos quatro ventos que está ansiosa ou que se sentiu assim antes de dar uma palestra ou fazer uma reunião, o que pode passar a impressão de que isso só acontece com você.
Existem, ainda, aquelas que disfarçam muito bem e que, aos olhos dos outros, parecem totalmente seguras. Lá no fundo, pode ser que não seja assim, mas só elas sabem disso.
Algumas pessoas não se sentem bem em expor que tem medo ou que se sentem inseguras diante de um desafio, por pensarem que isso pode ser visto como uma falha, um defeito, algo que tire o valor delas de algum modo.
Bom, mas se sentir ansiedade é algo normal, então por que eu coloquei "depende" na primeira linha?
Porque, embora ter emoções do grupo da ansiedade seja algo que faz parte de todo ser humano, ela pode se tornar um problema (leia-se algo que foge do normal) dependendo da frequência e da intensidade com que ela aparece na sua vida.
E qual é o parâmetro usado para avaliar isso? Funcionalidade.
Em outras palavras: se a ansiedade que você sente causa prejuízos na sua produtividade e/ou nos seus relacionamentos, temos um sinal importante de alerta.
O medo pode ser visto como um mecanismo de autocuidado que nos avisa quando há algo perigoso, sob qualquer ponto de vista, ao nosso redor. Quando a ansiedade começa a paralisar a nossa vida, ao invés de nos proteger ou orientar de maneira razoável, isso pode indicar que nosso "sensor" está descalibrado.
Se este for o seu caso, saiba que você não está sozinho! Questões ligadas ao excesso de ansiedade são muito comuns nas clínicas de psicologia. Administrar melhor sua ansiedade é uma habilidade que pode ser aprendida como qualquer outra. Só é preciso colocar seu foco nisso e ir atrás de mais conhecimento (aqui no blog, você pode clicar no marcador "ansiedade"; há vários posts sobre isso) e/ou de ajuda especializada. Aqui, você tem uma lista de profissionais que podem ajudar. Mãos à obra!
Ana Carolina Diethelm Kley
anacdkley@hotmail.com
Para me adicionar no Twitter: @AnaDKley
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