quarta-feira, 21 de março de 2012

Sai pra lá procrastinação

Por que a Ana não escreve mais no blog?

Se você, caro(a) leitor(a), vem se perguntando isso, aqui estou para responder: a culpa é dela, essa tal de procrastinação.

Poderia dizer que (Graças a Deus) estou com muito trabalho, mas, foi mesmo por causa dela (a tal do título), que o blog foi deixado de lado. Afinal de contas, tempo é uma questão de prioridade e com frases como "amanhã, eu faço" ou "uma semana sem post não tem problema" é que consegui ficar um mês (!!) sem escrever. Obrigada à Ção por me chamar a atenção pra isso.

Procrastinação é o mesmo que empurrar as coisas com a barriga ou ficar enrolando para fazer algo. Embora pareça, não é uma característica de personalidade (daquelas pessoas preguiçosas), mas é um comportamento que é influenciado pelo que pensamos. Vou colocar num esquema o que aconteceu comigo:

                       Pensamento                             ------>                         Comportamento

"uma semana sem post não tem problema"                -->            não escrever no blog

"uma semana sem post não tem problema"                -->            não escrever no blog por mais uma semana

"eu já não escrevi semana passada mesmo..."            -->            não escrever no blog por mais uma semana

"ah, mas vai dar tanto trabalho escrever..."                -->            não escrever no blog por mais uma semana

Pronto, um mês se passou...


A questão é: não tem mesmo problema ficar semanas sem escrever? Na hora em que vem o pensamento, parece que não, mas se eu for avaliar com cuidado, tem sim e muitos: as pessoas vão sentir falta; blog é uma coisa dinâmica e, portanto, sem esse dinamismo, diminui o número de visitas; ler sempre o mesmo post pode não ajudar depois de um tempo, entre outras questões.

Outra coisa: qual é o trabalho que dá escrever aqui? Será que é tanto quanto o pensamento me dizia? Porque, segundo ele, seria o mesmo que escrever um TCC. Olhando assim, até dá vontade de rir! Ok, eu demorei 15 minutos pra escrever, até aqui.

Tendo como exemplo o que aconteceu comigo, minha sugestão a você, caro(a) leitor(a), é que pare e pense se a procrastinação anda enrolando sua vida.

Caso venha a descobrir que sim (antes tarde do que mais tarde ainda), sugiro que preste atenção ao que passa pela sua cabeça um pouco antes de deixar algo pra lá e, ao invés de aceitar, responda a estes pensamentos permissivos, afinal,  eles podem parecer inofensivos, mas, na prática, passam longe disso.

Ana Carolina Diethelm Kley
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2 comentários:

  1. Muito legal você se usar como exemplo. Gostei do post e é bem assim sempre deixamos para depois o que poderíamos fazer hj. Pensamentos são bençãos e maldições.

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  2. Pois é, Diego, os permissivos não poupam nem os terapeutas cognitivos! rs
    É preciso ficar de olho neles sempre,se quisermos atingir nossas metas. um abraço pra você

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