Resolvi aproveitar a deixa da tirinha do Schultz para falar um pouco mais sobre perfeccionismo e a maneira como ele age.
É muito comum ouvir frases como "ninguém é perfeito", "todo mundo erra" e afins. Mas, na prática, a vontade de ser perfeito é algo mais comum do que parece.
Então, mesmo quando as pessoas não se consideram perfeccionistas, elas podem ser. Talvez não na maneira de organizar suas coisas, mas nas expectativas que colocam sobre si e sobre os outros.
E como saber se você tem essa tendência a esperar além do que é realista? Essa é fácil!
É só prestar atenção em alguns sinais:
- se ao cometer um erro, você se acha a pior pessoa/ profissional do planeta
- se tudo o que você faz, nunca é bom o suficiente (sempre poderia estar melhor)
- se o que os outros fazem sempre poderia ficar melhor (afinal, ninguém faz tão bem quanto você)
- se seu corpo nunca está realmente em ordem (sempre tem uns quilinhos pra perder, algo pra ajustar)
- se na hora de tomar uma decisão, você considera muitas e muitas possibilidades, o que te faz demorar a decidir e, mesmo depois que isso acontece, você ainda fica na dúvida se fez o melhor
- se um amigo dá um mancada, seja ela qual for, e você risca definitivamente essa pessoa do seu caderninho
Então, já deu pra perceber que o perfeccionismo vai além de ser metódico? Então, coloque sua atenção nisso e verifique qual é o preço que ele tem.
Se você achar o custo alto, saiba que dá pra mudar a partir do momento que você discordar dessas exigências, baseando-se na realidade para construir novas expectativas.
Ana Carolina Diethelm
Kley
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