Imagine um dia em que você espera resolver várias coisas, fazer outras tantas e ainda finalizar algumas pendências, e, justo naquele dia, você dorme mal (talvez até pela ansiedade), fica indisposto e não consegue realizar metade do que tinha planejado.
Ou então, você cuida de todos os detalhes de um projeto e, na hora do vamos ver, as coisas não dão lá tão "certo" (este certo está entre parênteses porque tem a ver com o que nós imaginamos ser o certo, que nem sempre equivale ao que a realidade tem para oferecer).
Então, no final deste dia (ou no começo, ou no meio - depende de quão rígidas foram as noções de sucesso e fracasso), lá vem as ideias negativas sobre seu desempenho e sobre você: "Eu não consigo fazer nada certo", "Sou inútil", "Sou um fracasso".
Ao invés de aceitar estes rótulos, esta é a hora de se questionar: eu sou uma pessoa errada, ou o que eu esperava é que estava um pouco além do que realmente poderia acontecer? Eu levei em consideração tudo o que poderia influenciar o resultado? Esqueci alguma coisa?
Não temos o conhecimento de todas as variáveis que podem influenciar uma situação (por mais familiar que ela seja). Parece que sim, mas não temos. E é preciso tomar cuidado, também, com a tendência a puxar toda a responsabilidade para si pensando coisas como "se eu fosse realmente bom, teria dado um jeito nisso" (mesmo estando meio baqueado ou diante de questões que não dependem de você? Eu acho que não...). Afinal de contas, podemos ser competentes no que fazemos, mas não onipotentes e oniscientes.
Sendo assim, uma postura mais realista e produtiva tem a ver com se perguntar: o que eu posso aprender com isso? Porque sempre haverá alguma informação nova que, numa oportunidade futura, ajudará sua expectativa a se ajustar melhor à realidade e, assim, você ficará menos frustrado e verá mais resultados, na medida do possível (claro).
Ana Carolina Diethelm
Kley
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