Esta frase parece ser um provérbio português. Independemente de sua origem, encerra uma grande verdade.
Quando estamos irritados/com raiva, ganhamos duas coisas: energia e impulsividade.
A primeira pode ser bem útil quando nos dá disposição para impor limites, mudar o que é necessário e preservar nossos direitos e necessidades. A segunda parte costuma dar é dor de cabeça mesmo.
O ideial seria ter a energia sem a impulsividade... Mas nossa natureza é assim e, a nós, cabe controlar o segundo quesito, ou nos arrenpender depois.
E como fazer isso?
Não há uma fórmula mágica, já adianto. Por outro lado, com TREINO, é possível conter o impulso de falar ou fazer algo quando, por exemplo, respiramos profundamente e contamos até 10.
Eu sei que isso é um baita de um clichê, mas há sabedoria neste conselho pois, ao fazermos isso, estamos dando um tempo para a raiva "esfriar" e nosso cérebro voltar a funcionar adequadamente.
Porque, como diz o título deste post, a raiva distorce nossa visão da realidade e torna tudo maior, colocando uma lente de aumento sobre o ocorrido, sobre as pessoas, sobre os valores. E as interações humanas não costumam funcionar direito porque a raiva gera agressividade que, por sua vez, faz com que o outro responda com mais agressividade ainda, e assim vai.
Há outras variações do contar até 10: sair para tomar uma água ou um café, dar uma volta no quarteirão, sair do mesmo ambiente, desligar o telefone ao perceber que começou a se exaltar (obs: não na cara da pessoa), tomar um banho, dormir e pensar nisso no dia seguinte, entre outros.
Se depois de tudo isso, sua raiva não diminuir, pode ser válido escrever sobre isso ou conversar com alguém para conseguir organizar as ideias.
Uma vez que a impulsividade está mais sob controle, aí sim, dá pra pensar no que fazer.
Eu sei que dá mais trabalho, mas os resultados podem ser bem melhores também.
Ana Carolina Diethelm
Kley
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Tem toda razão... eu já senti raiva e fiz uma besteira!
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