Mas, quando esse assunto vem à tona, traz junto um dilema: fazer (e seguir!) uma agenda é uma prisão ou uma libertação?
A primeira ideia que se tem é que organizar seus compromissos nos horários e dias disponíveis fará de você um ser sem espontaneidade, alguém que não aproveita a vida, que só passa de compromisso para compromisso e, no fim do dia, pára e dorme. Ponto final.
Isso de verdade pode acontecer. Mas só se você se encher de coisas que não te acrescentam em nada. O fazer por fazer.
Agora, se você organiza seu tempo a ponto de conseguir trabalhar, ver sua família, ter algum lazer e ainda colaborar com outras metas, posso garantir que a percepção que você tem deste utensílio é outro.
A agenda, se bem utilizada, diminui a ansiedade (ao olhar para aquele esquema e pensar "ah, vai dar tempo de fazer!") e ajuda a construir as coisas (hoje, eu compro as velas; amanhã, as comidas e, depois de amanhã, faço aquele jantar especial para aquela pessoal especial).
Você já teve a sensação de ter passado por um ano sem construir muita coisa? Se teve, gostou da sensação? Se não gostou, talvez seja hora de mudar de estratégia.
Estabeleça suas metas e, para concretizá-las, pense em como fazer isso e organize seu tempo (que é uma questão de prioridade) para realmente colocá-las em prática. Ou você vai "fazer quando der"?
Obs.: "Quando der, eu faço" é um pensamento que nos permite deixar algo para depois, por nos fazer acreditar que, um dia, aquilo será realmente feito. Agora, quem tem tempo de sobra para fazer alguma coisa extra normalmente? E, passado o tempo, muitas vezes nem nos lembramos mais do que se trata.
Uma variação comum é "quando tiver tempo, eu faço". Quem descobrir como arranjar ainda mais tempo nesta vida corrida, por favor, envie um e-mail detalhado a esta autora que vocês vos escreve, pois, até agora, o dia dela só tem 24 horas.
Ana Carolina Diethelm Kley
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