"Eu sou o errado"
"Nada do que eu faço, dá certo"
"Se isso não deu certo, foi só por minha causa"
"Tudo o que eu coloco a mão, desanda"
Estes pensamentos são comuns em pessoas que tendem a puxar a responsabilidade (do que deu errado) pra si. E fiz questão de colocar estes parênteses porque há outro hábito que costuma aparecer junto com este: diante do que dá certo, atribuir isso à sorte, a algum tipo de facilidade ou ao grupo; ou seja, o resultado, quando é positivo, não é explicado como algo que apareceu por capacidade ou competência.
Sendo assim, olhe só o que temos:
- diante de resultados negativos: "eu sou o principal responsável"
- diante de resultados positivos: "eu dei sorte", "tava fácil", "só consegui porque algumas pessoas me ajudaram", "qualquer um teria feito isso".
Pensando deste jeito, quando será possível enxergar o seu valor?
Com estes hábitos mentais, que exageram o negativo e desqualificam o positivo, a resposta mais provável é "nunca".
Então, se você quiser ter uma autoestima melhor ou confiar mais em você, um bom caminho, talvez, seja começar a treinar outra forma de valorizar o que acontece.
Aqui, há um exemplo de como dividir responsabilidades.
Os resultados começarão a aparecer a partir do momento em que você perceber o hábito antigo, treinar uma nova forma de enxergar e, gradualmente, se acostumar a ver de outro jeito. De acordo com os estágios da mudança.
Ana Carolina Diethelm
Kley
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Twitter: @AnaDKley
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